Futebol contra a violência de gênero

União contra a violência de gênero no futebol

Na luta contra a violência de gênero, Guarani e Ponte Preta se juntaram ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) e ao Ministério Público do Trabalho (MPT) para ampliar o alcance do programa "Pacto Ninguém se Cala".

O movimento, criado em novembro de 2023, visa sensibilizar a sociedade para o auxílio a mulheres em situação de risco e/ou vítimas de violência.

Conscientização em diversos ambientes

O projeto busca combater a violência contra a mulher em locais públicos, incluindo bares, restaurantes, eventos e estádios de futebol.

Entre as ações previstas estão a conscientização de profissionais, a divulgação de cartazes e painéis digitais, a promoção de diálogos e a distribuição de material informativo.

Representantes dos clubes oficializam adesão

A assinatura do termo de cooperação técnica ocorreu na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas. O vice-presidente do Conselho Deliberativo do Guarani, André Torquato, e a advogada da Ponte Preta , Talita Garcez, representaram os clubes.

"Nosso objetivo é unir esforços nessas campanhas, mobilizando times de futebol e instituições", destacou o presidente do TRT-15, desembargador Samuel Hugo Lima.

Mesa de debates reúne especialistas

Uma mesa de debates sobre a temática reunirá especialistas como a professora Anna Bentes (Unicamp), a vice-presidente do Instituto Maria da Penha (Regina Célia Almeida), a diretora de Assuntos Jurídicos e Públicos da Pernod Ricard Brasil (Mariana Pimentel) e representantes da Ponte Preta e do Guarani. A mediação será da procuradora do MPT da 2ª Região (SP), Adriane Reis de Araújo.

Objetivo: Enfrentar a violência de gênero

O "Pacto Ninguém se Cala" reforça o compromisso do futebol com a responsabilidade social e busca criar um ambiente mais seguro e acolhedor para as mulheres, tanto dentro quanto fora dos estádios.