Guarani vence clássico e reaviva esperança de permanência na Série B

Guarani vence clássico e reaviva esperança de permanência na Série B

"Impossível é uma palavra muito grande que pessoas pequenas usam para te oprimir" é uma das frases famosas do icônico Chorão, ex-vocalista e líder do Charlie Brown Jr. A vitória do Guarani veio para exorcizar alguns fantasmas. O elenco precisava dar uma resposta aos torcedores, o clube perseguia a primeira vitória no Moisés Lucarelli nos últimos 15 anos e Allan Aal buscava o resultado positivo inédito em dérbi. O Bugre aplicou 1 a 0 sobre a maior rival no Majestoso em uma atuação quase sempre superior.

Débito histórico e uma vitória essencial

A permanência na Série B voltou a fazer parte dos planos do torcedor do Guarani. E essa esperança se dá por conta da vitória no dérbi 208, quebrando uma escrita de não vencer a Ponte Preta no Moisés Lucarelli desde 2009. A vitória do Guarani veio para exorcizar alguns fantasmas. O elenco precisava dar uma resposta aos torcedores, o clube perseguia a primeira vitória no Moisés Lucarelli nos últimos 15 anos e Allan Aal buscava o resultado positivo inédito em dérbi. O Bugre aplicou 1 a 0 sobre a maior rival no Majestoso em uma atuação quase sempre superior.

Sabendo que precisava do resultado positivo de qualquer maneira, Allan Aal armou o time com mudanças. Vladimir e Heitor substituíram Pegorari e Anderson Leite, lesionados, enquanto Luan Dias voltou ao time no lugar de Estevão. Havia expectativa da postura do grupo chegando para o clássico na última posição da Série B. A reação, tão primordial, apareceu. Atento desde o início, disputou cada dividida e pressionou desde o primeiro minuto.

A partida: domínio do Guarani e um gol crucial

Com variações táticas entre o 4-4-2 e o 4-3-3 - transições que passavam geralmente pelos posicionamentos de Luan Dias e Heitor -, o Guarani teve o seu momento mais desligado nos primeiros minutos. Douglas e Matheus Salustiano se atrapalharam em algumas coberturas, dando liberdade para Jeh e Dodô, mas sem nenhuma grande gafe.

O primeiro tempo terminou com altos e baixos. Heitor criou boas oportunidades, uma na bola parada e outra em finalização da entrada da área, mas insuficiente para mudar o placar. O Guarani queria apostar no contra-ataque, mas errava nas transições com João Victor e Gabriel Bispo.

No segundo tempo, porém, Allan Aal fez ajustes. O treinador deu mais liberdade para Matheus Bueno, Heitor e Luan Dias. O trio aproveitou os espaços cedidos pela defesa - muito concentrada na marcação de Caio Dantas - para criar oportunidades efetivas. E foi justamente assim, aos 23 da etapa final, que Matheus Bueno fez jogada individual e abriu o placar para o Bugre.

Um clássico de superação e reencontro com a esperança

Também é verdade que o Guarani foi pouco ameaçada. Neste caso, mérito de uma equipe que assimilou o espírito da rivalidade, principalmente nas figuras de Caio Dantas, Matheus Bueno e Luan Dias, enquanto a Ponte Preta sucumbia diante de tamanha passividade.

A festa ao fim do jogo, com os jogadores vibrando no centro do gramado, mostra o quanto o resultado era vital para o lado emocional do Guarani e de seus torcedores.

O Guarani não desistiu da Série B e tentará correr atrás do tempo perdido. Faltam seis rodadas e cinco pontos para tirar do Botafogo-SP, primeiro time fora da zona de rebaixamento.

A luta continua: Guarani busca escapar do rebaixamento

O resultado ainda dilui a distância para a própria rival. O Guarani está com 31 pontos em 20º lugar, a quatro da Ponte, 17º e primeiro no Z-4.

Ponte Preta 0 x 1 Guarani | Melhores momentos | 32ª rodada | Série B 2024

O Guarani não desistiu da Série B e tentará correr atrás do tempo perdido. Faltam seis rodadas e cinco pontos para tirar do Botafogo-SP, primeiro time fora da zona de rebaixamento.

O resultado ainda dilui a distância para a própria rival. O Guarani está com 31 pontos em 20º lugar, a quatro da Ponte, 17º e primeiro no Z-4.

A luta pela permanência na Série B continua. A vitória no clássico reacendeu a esperança, mas o Guarani precisa manter o ritmo para se livrar da zona de rebaixamento.