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Nelsinho Baptista Deixa o Comando da Ponte Preta Após Derrota no Dérbi
Por Redação FutPonte em 21/10/2024 16:47
Nelsinho Baptista se Despede da Ponte Preta: A Derrota no Dérbi e o Fim de um Ciclo
Nelsinho Baptista, após a derrota no clássico para o Guarani, decidiu renunciar ao cargo de técnico da Ponte Preta. A decisão foi tomada no vestiário, logo após o apito final da partida, e comunicada aos jogadores.
Em conversa com o portal ge, Nelsinho explicou os motivos de sua saída, abordando a queda de rendimento da equipe e a frustração com o resultado do dérbi.
"Eu não consegui conversar com o presidente Marco Eberlin, porque ele estava muito atarefado com toda confusão após o jogo, mas conversei com o grupo na roda da oração, expliquei meus motivos e me despedi. A única vez que eu conversei neste sentido para meu desligamento foi ontem à noite."
Um Adeus Emotivo e a Busca por Novos Desafios
Apesar da saída inesperada, Nelsinho expressou sua gratidão pela Ponte Preta , afirmado o carinho pelo clube e a importância que ele sempre teve em sua vida e carreira.
"Eu fiquei muito emocionado na chegada ao Majestoso. Foi realmente uma recepção muito emocionante. Infelizmente as coisas nem sempre vão sair do jeito que a gente espera, mas eu não quero levar isso como uma frustração ou motivo para ficar triste. Eu levo a convicção que fiz o meu melhor e a Ponte Preta sempre foi muito importante na minha vida e na minha carreira. Afinal, é o time da minha família."
Analisando a Passagem de Nelsinho na Ponte Preta
Nelsinho deixa a Ponte Preta após 25 jogos em sua última passagem, com um retrospecto de oito vitórias, cinco empates e 12 derrotas.
A saída de Nelsinho marca o fim de um ciclo de 141 partidas no comando da equipe, consolidando-o como o sexto técnico com mais jogos pela Macaca.
Apesar da saída, Nelsinho se mostra confiante em seus próximos desafios, ressaltando sua disposição para continuar trabalhando no futebol.
"Eu tive muitas propostas antes da Ponte Preta e sempre ficava em dúvida para aceitar porque existia esse questionamento se daria conta ou não. Mas aceitei a Ponte, por ser o meu time, e fico muito feliz com isso porque mostrei que ainda tenho muito gás para queimar. É uma motivação para trabalhar e afastei todas essas dúvidas. Não é o fim da linha. Tenho muito a fazer e trabalhar no futebol."
A Derrota no Dérbi e as Dificuldades da Ponte Preta
Nelsinho reconheceu as dificuldades da equipe no segundo tempo do clássico, admitindo que a Ponte não conseguiu alcançar o desempenho esperado.
"Infelizmente as coisas não aconteceram como esperávamos. O nosso segundo tempo foi abaixo e as circunstâncias não ajudaram. Mas temos consciência que fizemos o máximo, entregamos todo o trabalho e nos dedicamos para tentar vencer, mas não foi possível."
A Ausência da Coletiva e o Relacionamento com Elvis
Após a derrota, Nelsinho não concedeu entrevista coletiva, justificando a decisão por conta dos problemas que ocorreram após o jogo.
"O que foi nos passado é que a imprensa não conseguiria chegar para a coletiva por conta da confusão. Eu estava disposto a conceder a entrevista, mas essa foi a decisão tomada pelo clube."
Em relação ao jogador Elvis, Nelsinho negou qualquer problema com o atleta, explicando que o jogador precisava melhorar seu desempenho.
"Eu nunca tive nenhum problema com o Elvis. Quando eu cheguei no clube, antes do jogo contra o CRB, expliquei para ele que seria necessária uma melhora. Se a gente pudesse contar com mais 30%, 40% ou mais do rendimento dele seria muito importante. É claro que nenhum jogador fica feliz quando está no banco. Todos querem jogar um dérbi, então é natural que se tenha um descontentamento por conta disso."
Haquin e as Opções para a Zaga
Nelsinho explicou a não utilização de Luis Haquin, afirmado que o jogador estava em fase de recuperação após uma viagem para a Data Fifa.
"Quando eu cheguei, antes do jogo contra o CRB, o Haquin estava treinando, mas precisou viajar para a Data Fifa e ficou um mês fora. E ficou neste processo de idas e vindas por conta da seleção boliviana, o que prejudicou muito, porque os outros zagueiros acabaram se adaptando ao nosso estilo de jogo. Eu já acompanhava o Haquin, mas todos outros zagueiros eram opções melhores e muito por conta da adaptação."
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